Andrea Di MeleO maestro que alia competência e sensibilidade. A harmonia perfeita entre os passos dos bailarinos e a música tocada em cada instrumento da Orquestra Sinfônica do Paraná, só foi possível com a integração dos dois grupos. Para tanto, a competência do maestro Andrea Di Mele e a sua visão precisa para coordenar os bailarinos no palco e cada músico foi de extrema importância.
A sensibilidade dos bailarinos, nos seus movimentos e dos músicos, em cada instrumento, são fatores primordiais para que o público identifique, nos personagens, a história contada através dos passos e gestos.
A sensibilidade dos bailarinos, nos seus movimentos e dos músicos, em cada instrumento, são fatores primordiais para que o público identifique, nos personagens, a história contada através dos passos e gestos.
O grande conhecimento musical e a visão acertada do maestro Andrea Di Mele se traduzem através do público a cada apresentação.
O maestro italiano diz que a parceria dos dois grupos, Balé Teatro Guaíra e Orquestra é rara. “Em função do custo elevado do espetáculo e das dificuldades técnicas de integrar os tempos exatos entre movimento e música, a opção mais comum das companhias de dança da atualidade é por música mecânica”, diz ele.
O maestro italiano diz que a parceria dos dois grupos, Balé Teatro Guaíra e Orquestra é rara. “Em função do custo elevado do espetáculo e das dificuldades técnicas de integrar os tempos exatos entre movimento e música, a opção mais comum das companhias de dança da atualidade é por música mecânica”, diz ele.
Para Andrea Di Mele esta parceria faz o espetáculo tornar-se grandioso porque, segundo ele, não ocorre freqüentemente nos melhores palcos do mundo. Falando sobre a harmonia entre os tempos da música e os movimento dos bailarinos, Di Mele explica, “O justo momento do acorde com o passo do bailarino ocorre de forma intuitiva e considero um mistério, evidentemente, que aliado aos talentos dos dois grupos”, reconhece. Natural da região de Abruzzo, na Itália, Andrea Di Mele é um admirador e estudioso de Prokofiev. “É incrível como o compositor define os movimentos cênicos com cada instrumento da orquestra”, comenta, e se empolga dizendo que compor uma obra musical para balé, é chegar no auge de sua carreira, no seu melhor momento de criação.
O maestro conta que desde criança, com pouco mais de 9 anos, seu pai o levava para assistir obras de Prokofiev, ainda quando aprendia saxofone e violino.
Esta é a segunda vez que Di Miele trabalha em Curitiba. Amigo do maestro titular, Alessandro Sangiorgi, ministrou um dos módulos do curso sobre a difusão à Arte Lírica promovido pelo Centro Cultural Teatro Guaíra, em conjunto com o Conservatório de ADRIA / Itália.
Esta é a segunda vez que Di Miele trabalha em Curitiba. Amigo do maestro titular, Alessandro Sangiorgi, ministrou um dos módulos do curso sobre a difusão à Arte Lírica promovido pelo Centro Cultural Teatro Guaíra, em conjunto com o Conservatório de ADRIA / Itália.
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